Vivemos habitualmente à superfície das bolhas do quotidiano, ligados ao que faz parte da vida imediata, encalacrados nas mil e uma futilidades com que nos enchem os dias grandes e pequenos. Perdemos as múltiplas almas nas tarefas menores do existir. Tudo se dilui num sentir que está encerrado através de noites obscuras e manhãs de nevoeiro. Antes e abaixo e mais longe do que esse tudo, há uma melodia envolvente que nos abraça invisivelmente. Quando se cultiva um espírito inquietante agarramo-nos aos galhos e abandonamos o tronco e o corpo.
terça-feira, 17 de junho de 2008
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3 comentários:
inquietante.essa palavra persegue-me*
Também é das minhas palavras favoritas my sweet. Afinal o que seria da vida se não houvesse aquele frisson naturel para nos fazer estremecer de vez em quando.
Blackiss ;)
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