O tempo tem um corpo que vive fora da alma do homem. Habita nos degraus dos segundos quando os minutos sobem as escadas à pressa. Se às horas lhes despirmos os dias, o corpo do tempo arrefece. Deitado de barriga para cima, espera que os meses se deitem lado a lado. Quando está triste sopra para fora do relógio. Quando está feliz pede aos ponteiros que o abracem.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
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5 comentários:
Belíssimo
Von
Banda sonora de fundo:
Korperschwache – Broken Blades Of Steel Scattered Across The Narrow Way
Voltaste :))
Pois é minha querida, já tinha saudades de passear neste telhado e noutros telhados amigos ;)
Há palavras que morrem de saudade ao acabar... o silêncio é apenas uma pausa, entre uma e outra ideia!
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