quarta-feira, 23 de abril de 2008

O alimento da fantasia

Photobucket

A minha fome tem estranhos caprichos. Muitas das vezes só me aparece depois de comer (Nietzshe, in Assim Falava Zaratustra). Quando o vento transporta as palavras num olhar intermitente, a vida é consumida em tacinhas pequenas de porcelana chinesa. A voz enrola-se no garfo e guarda no seu interior a frieza de uma lâmina, que corta às fatias o som dos desígnios da perdição. O intenso perfume a canela contagia a colher, deixando transparecer um espelho que revela os desejos do pensamento. Como se fosse possível sorver a liquidez da cereja que bebo às escondidas.

12 comentários:

Von disse...

Não quero ter palavras...

Von

Esteves Rey disse...

Sobremesa para os olhos, desejo para a imaginação...

Apetece-me qualquer coisa com canela?

D.M.

Anónimo disse...

Mmmm, que perdição opá!

bj
abssinto

RC disse...

Ginja?

black puss in white boots disse...

Quando não se quer ter palavras, follow me...

http://www.youtube.com/watch?v=1u1lRWsg0Ho&feature=related

black puss in white boots disse...

Gosto bastante de canela, tudo o que tiver canela será sempre bem-vindo.
Como sugestão: rodelas de laranja com canela, divinal :)

black puss in white boots disse...

;) obrigada abssinto
blackiss perfumado*

black puss in white boots disse...

Ginjinha do Rossio? ;)
Nunca mais me esqueci daquele sabor.

R. disse...

Eu estou cada vez mais apaixonada por Nietzshe.

'humano,demasiado humano'

(sorvo devagar)

Um beijo!

black puss in white boots disse...

Nietzshe é mesmo para sorver do princípio ao fim ;)
Blackiss*

Café & Cia disse...

Amei!!!

black puss in white boots disse...

Obrigada pela visita Célia ;)
Blackiss*